Core Web Vitals refere-se às métricas do Google que medem a experiência do usuário nas páginas.
Elas estão relacionadas à velocidade, interatividade e estabilidade visual, fatores que determinam se o usuário vai acessar o seu conteúdo ou desistir diante de um obstáculo.
Afinal, o que o usuário quer é ter uma boa experiência ao buscar a solução para um problema.
Ou seja, ele espera encontrar respostas para as suas dúvidas de maneira rápida e prática.
Se você ainda não está tão por dentro desse assunto, não se preocupe.
Ao longo deste artigo falaremos mais sobre as Web Core Vitals e sobre as otimizações necessárias para o seu site oferecer uma experiência ainda melhor ao usuário.
Acompanhe!
A princípio, o Google utiliza esses critérios em seu algoritmo para avaliar a usabilidade de uma página.
As Core Web Vitals abrangem os seguintes indicadores:
- Largest Contentful Paint (LCP) – calcula o tempo de carregamento da página;
- First Input Delay (FID) – mede em quanto tempo o usuário consegue interagir com a sua página;
- Cumulative Layout Shift (CLS) – mensura a estabilidade do conteúdo enquanto a página carrega e o usuário interage com ela.
O desenvolvimento desses indicadores foi anunciado pelo Google em maio de 2020.
A ideia era unificar as orientações dos fatores de qualidade de uma pagina.
Assim, não seria necessário lidar com diversas ferramentas e métricas.
Já no fim do mesmo mês, o Google informou que incorporaria as Core Web Vitals ao seu algoritmo.
Experiência do usuário: outros indicadores que o Google utiliza
Além das Core Web Vitals, o Google usa outras métricas para saber sobre a experiência que a página entrega ao usuário.
Em outras palavras, elas passam a fazer parte de outros fatores de rankeamento, que o algoritmo já adotava, como:
Mobile friendly
Com a popularização dos dispositivos móveis, o Google passou a priorizar a experiência mobile dos usuários.
Desde 2018, o buscador classifica os sites usando apenas a versão para dispositivos móveis. Isso não significa que as versões de desktop perderam completamente a relevância, mas o movimento de mobile first (primeiro o móvel) também passou a ser parte das condições de avaliação do Google.
Navegação segura
Após analisar milhares de URLs e identificar os sites que possuem vulnerabilidades, o Google exibe avisos nos resultados de busca e no navegador.
Afinal, os sites não seguros são um risco para os usuários.
HTTPS
Já o protocolo HTTPS possui uma camada de proteção criptografada na transmissão de dados entre o computador e o servidor.
Assim, ajuda a aumentar a segurança.
Testando o seu site para as Core Web Vitals
Mais adiante você verá de que forma é possível testar sua página para as Core Web Vitals.
Mas antes é importante dizer que, para avaliar as métricas, o Google divide a origem dos dados em dois grupos: Field Data e Lab Test Data.
Enquanto o primeiro se baseia nas experiências reais de usuários com o site e é utilizado para sua classificação no Google, o segundo refere-se a métricas aproximadas.
Ou seja, elas são criadas em um ambiente de teste que tenta reproduzir a experiência do usuário.
As Core Web Vitals – chamadas também de “principais métricas da web” – podem ser testadas pelas principais ferramentas de SEO.
O Google Search Console, por exemplo, conta com relatórios dedicados para acompanhar essas métricas.
A Semrush também pode fazer isso.
Além disso, você pode testar sua página com o Google PageSpeed Insights, que usa Field Data para seus resultados.
Assim, ele traz métricas conforme o que o Google está levando em consideração.
Também é possível fazer teste usando o Lighthouse.
Contudo, vale ressaltar que este utiliza Lab Test Data, e por isso não apresenta o First Input Delay (FID).
Como otimizar o site com as “principais métricas da web”?
LCP – Largest Contentful Paint
Conforme, adiantamos, LCP é a métrica que representa a percepção de carregamento das páginas.
Segundo o Google, 2,5 segundos ou menos é considerado um bom tempo de LCP; entre 2,5 e 4 segundos é um tempo razoável, que ainda requer melhorias e acima de 4 segundos é um LCP ruim, que precisa de melhorias urgentes, como:
- Otimizar seu servidor;
- Utilizar CDN;
- Ativar o cache;
- Usar Service Worker para páginas HTML “cache-first”;
- Antecipar conexões de terceiros;
- Minificar e adiar JavaScript e CSS que não são críticos para a página.
FID – First Input Delay
De forma resumida, podemos dizer que o FID mensura a primeira impressão do usuário.
Como assim?
Ele calcula o tempo entre a primeira interação do usuário com a página.
Mas ele não mede o carregamento em si, mas apenas o atraso causado entre a interação do usuário e o início do carregamento para cada acesso ao site.
Para o Google, um FID abaixo de 100 milissegundos é bom, entre 100 e 300 milissegundos é um tempo razoável e acima de 300 milissegundos é um FID ruim, que precisa das melhorias abaixo:
- Dividir Javascript pesados em tarefas menores e assíncronas;
- Otimizar as página para interaction readiness;
- Usar um web worker;
- Reduzir o tempo de execução do JavaScript.
CLS – Cumulative Layout Shift
Já a CLS é a métrica das Core Web Vitals que mede as mudanças inesperadas nas páginas, isto é, sua estabilidade visual.
Essas mudanças ocorrem sempre que um elemento visível muda de um quadro renderizado para outro.
Para chegar a uma pontuação, o navegador usa como base o tamanho da janela de visualização e o movimento dos elementos.
Desse modo, um CLS abaixo de 0,1 é considerado bom, entre 0,1 e 0,25 é razoável, e acima de 0,25 é um CLS ruim, que precisa urgentemente de melhorias como:
- Incluir atributos de width e height para imagens e vídeos;
- Reservar espaços para anúncios e conteúdo dinâmico;
- Usar uma API de carregamento de fontes pode reduzir seu tempo de carregamento.
Agora que você já sabe como otimizar as “principais métricas da web”, tenho uma pergunta:
Por que melhorar a experiência do usuário?
Em primeiro lugar, porque o Google vai classificar ou ranquear melhor a sua página nas buscas orgânicas.
Em segundo lugar, focar nessas otimizações de SEO impacta positivamente nos seus resultados de Marketing Digital.
Por fim, um site bem construído atrai mais visitantes, converte mais leads e gera mais vendas.
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Portanto, é por essas e por outras razões que aqui na RG Digital nossa equipe avalia a experiência de usuário em sites e e-commerces de nossos clientes antes de iniciar a aquisição de tráfego.
Isso garante que a página de destino dos anúncios e ações de Inbound Marketing esteja 100% para gerar muitos leads e clientes.
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